sábado, 16 de julho de 2011

Fantoches

O fantoche é um método de ensino e um modelo de atitude para as crianças. Portanto, se ele pode fazer uma coisa errada, por que eu não posso? Elas irão aprender o que é certo e errado com o uso desse método que retém a atenção tanto da criança como do adulto. É prioridade deixar bem claro o exemplo positivo e que o fantoche é apenas um método dentre outros.

Existem vários tipos de fantoches: de saco de papel, de dedo “também conhecidos como dedoches”, de mão e bíblicos “que são geralmente feitos de feltro, mas não abrem a boca usa apenas três dedos da mão” e o que eu gosto de usar é o Fantoche Amigo.

Fantoche Amigo.


O seu uso requer algumas atenções necessárias, tais como:
  • A sua voz – É algo muito importante, pois dará vida ao boneco.
Escolha uma voz que não seja muito diferente da sua, ou difícil de fazer, para não forçar demais suas cordas vocais. É importante salientar que se você não souber fazer uma voz diferente, use a sua. Ela é natural e bonita.

Fale bem pronunciado e devagar, mas de maneira natural, não pausando demais, isso tornará o método cansativo e monótono, perdendo a atenção do público como também o objetivo principal do ensino.

Fale bem alto, pois a voz fica um pouco abafada atrás da cortina, caso não esteja usando microfone.

Dê expressão à voz, demonstre com ela as emoções: alegria (fale alto e rápido), tristeza (fale baixo e devagar). Se o boneco chorar, demonstre-o com uma voz chorosa. Seja um ator por trás do palco de fantoches.
  • A mão – (boca do fantoche)
Deve haver boa coordenação entre a voz e a mão. Isto exigirá treino, muito treino e um pouquinho mais de treino. Sincronize a abertura da boca com as palavras que ele diz.
              
Exercite abrir a boca do fantoche, mexendo somente o dedo polegar (a parte inferior da boca), ficando o restante da mão, a parte superior, sem mexer. Exercite palavras com a mão fora do boneco. É nesse ponto que exigirá treino, muito treino e um pouquinho mais de treino.
Cuide para que ao “ouvir” o fantoche esteja com a boca fechada, e ao “falar” abra a boca. Parece algo bem simples, mas necessita de bastante treino para ficar bem coordenado. Treine na frente do espelho.
  • Seu Movimento

    É muito importante o contado visual do fantoche com seu público, por isso ele deve ficar como se estivesse olhando para eles – geralmente com a cabeça um pouco inclinada para baixo.
     
    Quando dois fantoches estiverem conversando, o que está ouvindo deve “olhar” para o que fala – virar na direção dele. Pode de vez em quando olhar para o público, mas logo volta à atenção para o companheiro.

    Nunca apóie o boneco sobre a base do palco, ou cortina, a não ser que ele esteja triste e desanimado. Às vezes acontece que o braço vai cansando e o boneco fica pendurado pelo pescoço, pois queremos apoiar e descansar a mão em alguma coisa. Cuide para que isto não aconteça. Lembre, exigirá treino, muito treino e um pouquinho mais de treino.

    As entradas e saídas dos bonecos devem ser naturais, aparecendo aos poucos e não de repente.

    Outras informações sobre o uso do método de fantoches, no ministério infantil da igreja estão contidas na Apostila Fantoches que produzi há alguns anos. Como também você poderá encontrar nas livrarias evangélicas, livros com conteúdo de como confeccionar, utilizar e diálogos, existem vários materiais publicados.

    Despertou o interesse por esse método?  Então vá a luta, fuce no Google…

    No Amor de Cristo,
    Marcelo Lieuthier

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