sábado, 4 de dezembro de 2021

O Sonho das Três Árvores

Hoje vamos usar nossa imaginação. Vocês gostam de imaginar coisas? (mostre a primeira figura) Pois bem, vamos falar como se as três árvores de nossa estória “ficção ou fatos imaginários pudessem falar, conversar e sentir, como as pessoas fazem. Vocês já sabem que uma árvore não pode raciocinar, mas vamos imaginar... Vamos imaginar uma linda floresta, longe daqui, na terra da Palestina, na região onde Jesus nasceu.

Na floresta havia árvores grandes e pequenas, velhas e novas. Todas elas gostavam da sua vida na floresta. Era muito agradável sentir a brisa suave acariciando seus ramos. Elas se deliciavam com o calor do sol e tinham prazer em ouvir os cantos dos passarinhos que faziam ninhos entre as suas folhas. Às vezes, as árvores mais novas conversavam a respeito do futuro.



Elas não sabiam quanto tempo ficariam na floresta, pois costumavam chegar lenhadores com machados para derrubá-las (
mostre a segunda figura), falando em usá-las na fabricação de móveis, casas ou outros utensílios feitos de madeira. Bem no meio da floresta, cresciam três arvorezinhas, juntos a árvore mãe.

 




A primeira disse: — Quando eu for grande – uma delas confidenciou às outras duas -, gostaria de ser um berço de um nenê. Lembrando-se de uma mãe que passou por ali com um nenezinho nos braços! Em minha opinião, uma criancinha, é a coisa mais linda deste mundo. Se eu pudesse escolher, queria ser o berço de um príncipe, num palácio real!

— Para você isso pode ser muito bom – comentou a segunda arvorezinha – Mas quanto a mim, quero um destino mais importante. Eu gostaria de ser um navio grande e forte, para carregar coisas de grande valor, como ouro, prata ou pedras preciosas.

— A terceira árvore ficou quieta, pensativa. Finalmente perguntaram-lhe: — E você? Você não sonha com o futuro? O que quer ser? - Não sonho com qualquer outra vida, senão a de árvore! – disse ela – Para mim, prefiro ficar aqui na floresta. Assim sempre ficarei apontando para cima, para Deus. O que poderia ser melhor?

A árvore mãe olhou para ela com carinho e disse: — Você tem toda a razão! 

— Não tem nada melhor do que ficar indicando para Deus! Passaram-se os anos, e as arvorezinhas cresceram, e se tornaram altas e bonitas.



Finalmente, um dia chegou o lenhador com seu machado. Ele cortou a primeira árvore e levou embora. “Será que meu sonho vai se realizar!” a arvore pensou consigo mesma. “Já esperei tanto tempo! Quem sabe, logo serei um berço de um príncipe!” A árvore foi levada para longe, para uma cidadezinha chamada Belém. Mas ela não foi e aplanada e trabalhada. Coitada da árvore! Ela estava de coração partido, decepcionada! - Não gosto deste lugar feio e escuro! – ela se queixou – E aqui, ninguém me vê! - A não ser os animais que nela comiam.

 

Aquela árvore que se transformou numa manjedoura nem imaginava que, numa noite estrelada, iria aconteceu uma coisa maravilhosa. (leia Lucas 2.16 ou conte em poucas palavras o nascimento de Jesus)

No silencio da noite, o próprio filho de Deus, o Reis dos reis foi deitado nessa manjedoura. E a árvore que era agora uma manjedoura, ouviu o que os pastores contaram sobre a visita dos anjos, anunciando o seu nascimento (daquela criança – Jesus). Ela vibrava de alegria! - Que maravilha! – ela sussurrou – Faço parte de um milagre! Quando pensei em ser um berço, nunca sonhei em carregar um nenê como ELE! O plano de Deus foi muito melhor do que o meu plano! Passaram-se mais alguns anos.



Então, um dia o lenhador voltou para a floresta. A segunda árvore foi cortada. “Serei transformada num navio?” – pensou ela – “Já esperei muito, mas agora talvez aconteçam as grandes coisas que sonhei!”






Ela foi levada para perto do mar, mas não foi usada para a construção de um navio. Em vez disso, tornou-se um simples barquinho de pesca, que chegou a pertencer a um rude pescador chamado Simão Pedro. Um dia descansando junto à praia do Mar da Galiléia, o barco refletia em sua sorte, enquanto Pedro lavava suas redes. – Pensar que minha vida deu nisto! – a árvore que agora era barco, se lastimou. – Um simples barco de pesca e malcheiroso! E meu dono, Pedro, nem parece ser bom pescador. Veja como trabalhou a noite toda sem apanhar nada!

Aquela árvore que se transformou num pequeno barco de pesca nem imaginava que estava para acontecer. (Lucas 5:1-11) Uma grande multidão foi se reunindo, ali na praia, e meio da multidão saiu uma pessoa chamada Jesus Cristo, que entrou no barquinho e, assentando-se, ensinou ao povo. Falou coisas tão sábias, belas e claras, que o povo O ouvia superatento as suas palavras. Quando o Senhor Jesus terminou de falar, Ele mandou que Pedro se afastasse da praia, com o barquinho e lançasse a rede nas águas profundas. Quando Pedro obedeceu, aconteceu um milagre! As redes encheram-se de peixes até quase romperem-se. E o barquinho tremia (balançava), não tanto por causa do grande peso dos peixes, mas de alegria e admiração. - Que maravilha! – a arvore que era barco sussurrou – Nunca imaginei que poderia levar uma carga como esta! Faço parte de um milagre! Sim, o plano de Deus foi superior ao meu plano!

O plano de Deus é sempre o melhor, você não acha? Será que você, também, sonha com o futuro? Pretende ser médico, enfermeira, policial, advogado, professor? Escute: Deus ama você muito mais do que as arvores. Hoje Ele diz: - Espere. Dê-me a sua vida, e Eu farei uma coisa maravilhosa com ela. Você descobrira que o meu plano é muito bom, Deus tem um plano perfeito para a sua vida. Lá na floreta da Palestina, a terceira árvore ainda estava ao lado da velha árvore mãe. Mas, então, um dia, os homens voltaram novamente à floresta.


E desta vez a terceira árvore foi cortada, aquela que queria permanecer na floresta, apontando para Deus. — Que pena! Por que eu não posso ficar aqui? – ela suspirou triste – Mas, foi cortada pelo cruel machado, e seus ramos foram-lhe tirados. Rasparam-lhe a casca, e ela foi levada para longe, a cidade chamada Jerusalém. Lá um dia, a arvore foi serrada, e uma parte foi pregada sobre a outra, formando uma cruz! - Que tristeza! – a árvore sussurrou – Pretendem crucificar alguém. Eu vou ser usada para tal fim! Deve ser um criminoso. Oh, não! Não quero fazer parte no castigo de alguém! Afinal, eu sempre queria apontar Deus para as pessoas.



Aquela árvore que se transformou numa cruz nem imaginava que... um dia, fora de Jerusalém, juntou-se uma grande multidão. Em seu meio estava o Senhor Jesus, carregando a árvore que agora era a cruz. A cruz era pesada demais para Ele, cansado e enfraquecido como estava. Quando Ele caiu sob o peso, a cruz foi carregada por um homem chamado Simão o Cireneu. E quando chegou a um lugar chamado Calvário, Jesus foi pendurado na cruz para morrer.

A cruz tremia sob o peso da agonia e vergonha. Mas, aconteceu um outro milagre. O céu se escureceu como se fosse noite. E quando Jesus entregou o seu espírito ao Pai, houve um grande terremoto. No templo, o véu do santuário se rasgou no meio, para mostrar que o caminho estava aberto agora para qualquer um que quisesse entrar na presença de Deus. Um oficial romano, que comandava os soldados, exclamou impressionado. “Verdadeiramente, esse era o Filho de Deus!” (Mateus 27.50-54)

A árvore que agora era uma cruz, parecia ouvir o eco das palavras do próprio Jesus: “... e eu quando for levantado na terra atrairei todos a mim mesmo!” (João 12.32) E a árvore começou a entender que apenas ficar na floresta apontando para cima, nunca poderia levar as pessoas para Deus. Era preciso que o próprio filho de Deus morresse numa cruz, derramando o seu sangue, para que elas pudessem ser perdoadas dos pecados e ir, um dia, para o Céu.

— Nunca pensei em apontar para Deus desta maneira! Sussurrou a arvore – Mas o plano de Deus foi melhor do que o meu plano! Ela falou a verdade. Apesar de milhares de arvores permanecerem na floresta, nenhuma delas podia levar ninguém a Deus. Somente Jesus pode fazer isso, através do seu sacrifício. Pois ali, o Filho de Deus morreu em nosso lugar e três dias depois, Ele ressuscitou dos mortos. Hoje, Ele está vivo, e pode nos salvar. O primeiro passo, no grande plano de Deus, é que você receba seu Filho, Jesus Cristo, como seu único salvador. Se você ainda não fez isto, venha me procurar (indique o local) logo no fim de nossa aula. Quero mostrar-lhe, na palavra de Deus, como você poderá ter a salvação. Muitos de vocês que já tem Jesus como seu Salvador. Querem dedicar (consagrar), a sua vida, permitindo que Deus a conduza? Diga para Ele agora, enquanto curvamos a nossa cabeça e fechamos nossos olhos. – “Senhor, toma a minha vida e faze com ela o que tu quiseres. Sei que tu me amas e que o Teu plano para mim será sempre o melhor!”.

Fonte artes / vetores:
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Visuais:
Marcelo Lieuthier