10 Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu
poder. 11 Revesti-vos de toda a armadura
de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; 12 porque a nossa luta não é contra
o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os
dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas
regiões celestes. 13 Portanto,
tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois
de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. 14 Estai,
pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. 15 Calçai os pés com a preparação
do evangelho da paz; 16 embraçando
sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do
Maligno. 17 Tomai também o capacete da
salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; 18 com toda oração e súplica,
orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e
súplica por todos os santos
Oração
Introdução
v.10 Paulo chega ao final de sua epístola, convocando a toda família de
Deus, sugerindo alguns princípios, o primeiro é ser fortalecidos no Senhor e nos abundantes recursos da sua força. Porque Paulo sabia que o
diabo não desperdiça a sua munição em um campo de batalha.
Andamento
v.12 A batalha do crente é contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra
as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Os crentes autênticos não deve viver com medo
porque, Deus providenciou uma armadura que tem tudo o que é necessário para
suportar os ataques dos principados e
potestades.
v.11 O segundo
princípio é que os crentes devem revestir-se de toda a armadura para poder ficar firme contra a cilada do diabo. Precisa ser completamente revestido
com a armadura; uma ou duas peças não bastam. Precisamos de todo o equipamento,
porque o diabo tem muitas estratégias – desânimo, frustações, confusão, falhas
morais e erros doutrinários. Ele conhece o nosso ponto fraco e o ataca. Se não
conseguir nos vencer de uma maneira, tentará de outra.
v.13 É bem provável que
Paulo ao escrever essa epístola fosse vigiado por um soldado romano vestido de
sua armadura. Sempre Paulo estava pronto para ver no reino natural uma lição
espiritual, ele começa a fazer as seguintes comparações; estamos cercados por
inimigos que nos atacam com intensa ferocidade, devemos tomar toda a amadura de Deus, para podermos resistir quando o conflito dos atingir.
Então quando a fumaça da batalha tiver desaparecido, ainda poderemos ficar de
pé.
v.14 A primeira peça de armadura mencionada é o cinto da verdade. Certamente devemos
ser fiéis atando a nós a verdade da Palavra de Deus, devemos
aplica-la à nossa vida diariamente. Quando enfrentamos tudo pela verdade, encontramos
força e proteção no combate.
A segunda peça é a couraça de justiça. Todo crente é revestido com a justiça de Deus (II Cor 5:21 – Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.), mas devemos também manifestar integridade e retidão na nossa vida particular. Alguém disse: “Quando um homem é revestido de justiça prática, ele se torna invencível. Palavras não servem de defesa contra uma acusação, porém a vida reta serve”.
Quando
a nossa consciência está livre de ofensas contra Deus e os homens, o diabo não
tem nenhum alvo para atacar.
v.15 A terceira peça é os pés calçados com a preparação do evangelho
da paz. Isso sugere prontidão em levar as boas-novas da paz e, portanto,
uma invasão do território inimigo. Nossa segurança está em seguir os pés do
Salvador levando as boas-novas e anunciando a paz! (Romanos 10:15 - E como pregarão, se não forem enviados? Como está
escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!)
v.16 A quarta peça é sempre usar o escudo da fé para que, quando os dardos inflamados do maligno voarem na sua direção, batam no escudo e caiam sem fazer nenhum mal. Fé aqui significa firme confiança no Senhor e na sua palavra. Quando as tentações surgem, quando as circunstâncias nos são contrárias, quando as dúvidas atacam, quando há ameaça de naufrágio, a fé olha para cima e diz: “Creio em Deus” (Hebreus 11:6 – De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.)
v.17 A quinta peça é o capacete que Deus dá que é a salvação. Por mais feroz que seja a luta, o cristão não perde o ânimo, pois sabe que no fim a vitória é curta. A certeza do livramento faz com que não retroceda nem se renda. (Romanos 8:31b – Se Deus é por nós, quem será contra nós?).
Por
fim a última peça é a espada do
Espírito, que é a palavra de Deus. A ilustração clássica disso é a maneira
como o Senhor Jesus utilizou é a maneira como o Senhor Jesus utilizou essa espada no seu encontro com Satanás. Por
três vezes ele citou a palavra de Deus – não versículos lançados de forma
desconexa, mas textos apropriados que o Espírito Santo lhe deu na ocasião (Lucas 4:1-13). A palavra de Deus aqui não é a Bíblia toda, mas a porção especial
mais apropriada para a ocasião.
David Watson diz:
Deus nos dá toda a proteção necessária. Precisamos zelar para
que o nosso andar com o Senhor mostre sinais de ser verdadeiro. Temos de zelar
para que a nossa vida seja reta “justa” na relação com Deus e com os nossos
semelhantes. Zelar, para que onde formos, busquemos sempre a paz e juntos
levantemos o escudo da fé apagando os dardos inflamados do maligno e protegendo
nossa mente do medo e da ansiedade que facilmente podem nos atacar. Temos de
cuidar para que no poder do Espírito Santo utilizemos palavra de Deus com bons
resultados. Não esqueçamos que foi com muitos golpes da espada da palavra de
Deus que o Senhor Jesus venceu o seu adversário no deserto.
Final
v.18 A oração não é mencionada como peça da armadura. Porém, não é exagero
dizer que ela é a atmosfera em que o soldado deve viver e respirar. É em
espírito de oração que o crente deve vestir a sua armadura e enfrentar o
inimigo. A oração não deve ser esporádica, mas sim contínua; um hábito, e não
um ato isolado. A oração faz com que
estejamos em alertas e concentrados espiritualmente. A súplica deve ser feita por
todos os santos, pois eles também estão em combate e precisam ser
sustentados em oração pelos seus companheiros da batalha.
Que
possamos nos revestir de toda a armadura que o Bom Deus nos concede e que no
abrir de nossa boca possamos falar com intrepidez, fazendo conhecido o
ministério do evangelho da graça de Deus.
Oração
Excelente!
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