segunda-feira, 12 de junho de 2017

Pronto para a Batalha? (Efésios 6:10-18)

Efésios 6:10-18 (Revista e Atualizada)

10 Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. 11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; 12 porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. 13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. 14 Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. 15 Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; 16 embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. 17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; 18 com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos

Oração

Introdução
v.10 Paulo chega ao final de sua epístola, convocando a toda família de Deus, sugerindo alguns princípios, o primeiro é ser fortalecidos no Senhor e nos abundantes recursos da sua força. Porque Paulo sabia que o diabo não desperdiça a sua munição em um campo de batalha.

Andamento
v.12 A batalha do crente é contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Os crentes autênticos não deve viver com medo porque, Deus providenciou uma armadura que tem tudo o que é necessário para suportar os ataques dos principados e potestades.

v.11 O segundo princípio é que os crentes devem revestir-se de toda a armadura para poder ficar firme contra a cilada do diabo. Precisa ser completamente revestido com a armadura; uma ou duas peças não bastam. Precisamos de todo o equipamento, porque o diabo tem muitas estratégias – desânimo, frustações, confusão, falhas morais e erros doutrinários. Ele conhece o nosso ponto fraco e o ataca. Se não conseguir nos vencer de uma maneira, tentará de outra.

v.13 É bem provável que Paulo ao escrever essa epístola fosse vigiado por um soldado romano vestido de sua armadura. Sempre Paulo estava pronto para ver no reino natural uma lição espiritual, ele começa a fazer as seguintes comparações; estamos cercados por inimigos que nos atacam com intensa ferocidade, devemos tomar toda a amadura de Deus, para podermos resistir quando o conflito dos atingir. Então quando a fumaça da batalha tiver desaparecido, ainda poderemos ficar de pé.

v.14  A primeira peça de armadura mencionada é o cinto da verdade. Certamente devemos ser fiéis atando a nós a verdade da Palavra de Deus, devemos aplica-la à nossa vida diariamente. Quando enfrentamos tudo pela verdade, encontramos força e proteção no combate.









A segunda peça é a couraça de justiça. Todo crente é revestido com a justiça de Deus (II Cor 5:21 – Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.), mas devemos também manifestar integridade e retidão na nossa vida particular. Alguém disse: “Quando um homem é revestido de justiça prática, ele se torna invencível. Palavras não servem de defesa contra uma acusação, porém a vida reta serve”.

Quando a nossa consciência está livre de ofensas contra Deus e os homens, o diabo não tem nenhum alvo para atacar.

v.15 A terceira peça é os pés calçados com a preparação do evangelho da paz. Isso sugere prontidão em levar as boas-novas da paz e, portanto, uma invasão do território inimigo. Nossa segurança está em seguir os pés do Salvador levando as boas-novas e anunciando a paz! (Romanos 10:15 - E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!)






v.16 A quarta peça é sempre usar o escudo da fé para que, quando os dardos inflamados do maligno voarem na sua direção, batam no escudo e caiam sem fazer nenhum mal. aqui significa firme confiança no Senhor e na sua palavra. Quando as tentações surgem, quando as circunstâncias nos são contrárias, quando as dúvidas atacam, quando há ameaça de naufrágio, a olha para cima e diz: “Creio em Deus” (Hebreus 11:6 – De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.)



v.17 A quinta peça é o capacete que Deus dá que é a salvação. Por mais feroz que seja a luta, o cristão não perde o ânimo, pois sabe que no fim a vitória é curta. A certeza do livramento faz com que não retroceda nem se renda. (Romanos 8:31b – Se Deus é por nós, quem será contra nós?).









Clímax
Por fim a última peça é a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. A ilustração clássica disso é a maneira como o Senhor Jesus utilizou é a maneira como o Senhor Jesus utilizou essa espada no seu encontro com Satanás. Por três vezes ele citou a palavra de Deus – não versículos lançados de forma desconexa, mas textos apropriados que o Espírito Santo lhe deu na ocasião (Lucas 4:1-13). A palavra de Deus aqui não é a Bíblia toda, mas a porção especial mais apropriada para a ocasião.



David Watson diz:

Deus nos dá toda a proteção necessária. Precisamos zelar para que o nosso andar com o Senhor mostre sinais de ser verdadeiro. Temos de zelar para que a nossa vida seja reta “justa” na relação com Deus e com os nossos semelhantes. Zelar, para que onde formos, busquemos sempre a paz e juntos levantemos o escudo da fé apagando os dardos inflamados do maligno e protegendo nossa mente do medo e da ansiedade que facilmente podem nos atacar. Temos de cuidar para que no poder do Espírito Santo utilizemos palavra de Deus com bons resultados. Não esqueçamos que foi com muitos golpes da espada da palavra de Deus que o Senhor Jesus venceu o seu adversário no deserto.

Final
v.18 A oração não é mencionada como peça da armadura. Porém, não é exagero dizer que ela é a atmosfera em que o soldado deve viver e respirar. É em espírito de oração que o crente deve vestir a sua armadura e enfrentar o inimigo. A oração não deve ser esporádica, mas sim contínua; um hábito, e não um ato isolado. A oração faz com que estejamos em alertas e concentrados espiritualmente. A súplica deve ser feita por todos os santos, pois eles também estão em combate e precisam ser sustentados em oração pelos seus companheiros da batalha.

Que possamos nos revestir de toda a armadura que o Bom Deus nos concede e que no abrir de nossa boca possamos falar com intrepidez, fazendo conhecido o ministério do evangelho da graça de Deus.

Oração


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