Itinerantes de Deus
(1978, 1979, by Child Evangelism
Fellowship)
(Publicação da Aliança Pró
Evangelização das Crianças)
Escritora: Lorella Rouster
Desenhista: Marvin Espe
Tradutora: Ana Lúcia Oliveira
Alvos de Ensino
Motivar a criança salva a ajudar outras crianças crentes a
crescerem no Senhor. Levar a criança não salva a crer no Senhor Jesus como seu
Salvador do pecado.
Base Bíblica
Atos 18:2-4, 18, 19, 26-28; Romanos 16:1-5,19; I Coríntios 16:19;
II Timóteo 4:19; Hebreus 6:10.
Texto para Memorização
"Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a
todos, mas principalmente aos da família da fé" (Gálatas 6:10).
O nosso versículo foi escrito pelo Apóstolo Paulo aos cristãos,
também chamados crentes, pertencentes a uma igreja da região Galácia.
A quem Paulo está se referindo quando diz façamos? (A ele mesmo e aos outros crentes). Será que você e eu
também podemos ser incluídos nesta palavra? (Sim). O que é oportunidade? (É um tempo ou uma ocasião certa).
Este versículo fala de dois grupos de pessoas aos quais devemos
fazer o bem. Quais são? (1º, a todas as
pessoas; 2º, aos da família da fé).
Quais são estas pessoas "da família da fé"? (Os salvos: todos aqueles
que já receberam a Jesus como Salvador). Qual a coisa mais importante que se
pode fazer por uma pessoa que não conhece a Jesus? (Falar-lhe sobre Ele). Quais
as boas ações que poderemos fazer por alguém que já conhece Jesus Cristo como
seu Salvador? (Discuta).
A nossa lição bíblica de hoje nos dará outras ideias de boas ações
com as quais devemos ajudar nossos amiguinhos crentes a se tornarem mais fortes
espiritualmente.
Cânticos sugeridos
Cânticos de Salvação para Crianças
Vol. II,
nº 18 — “Mostra Jesus”
Vol. II, nº 07
— “Salvos pela Graça Só”
Vol. III, nº 83 — “Servir a Jesus”
Vol. IV, nº 73 — “Jesus Primeiro”
Visuais
Separe os cartazes, cortando cada folha onde está dobrada.
Coloque-os em ordem, de 1 a 4. Ao contar a história, vá colocando os cartazes 1
a 3, um após outro, depois de contar sobre cada um deles. Após contar sobre o
nº 4, vire todos juntos; os cartazes 5 a 8 estarão na ordem certa para
continuar. Treine em casa, antes de levar a lição para a sua classe.
Lição
Jane sempre dizia que queria trabalhar para Deus. Isso ela repetia
a sua mãe todos os dias. “Algum dia eu ainda vou fazer grandes coisas para
Deus.”
“Ótimo, Jane”, diziam seus pais. “Nós queremos que você sirva ao
Senhor”.
Um dia, a professora de Jane pediu a ela que se tornasse amiga de
uma menina da vizinhança, que havia aceitado a Jesus Cristo recentemente.
“Não, eu não quero”, respondeu a menina.
“Mas a Carolina está precisando de uma amiga crente que possa
ajudá-la a crescer no Senhor”, explicou a professora. “Na família dela não há
crentes. Por isso, será difícil para ela testemunhar de Cristo em sua casa.
Terá que ir sozinha à Escola Dominical, e não haverá ninguém para encorajá-la a
ler a Bíblia. Quem sabe, você pode ajudá-la?”
“Não, eu não quero”, replicou Jane, decididamente.
Na semana seguinte, durante a Escola Dominical, a professora
voltou a pedir:
“Jane, você não ajudaria Carolina apenas uma noite por semana?
Será só por algumas semanas, até que ela se familiarize com a Bíblia. Ela está
achando difícil encontrar os versículos bíblicos para preparar sua tarefa da
Escola Dominical.”
“Não, eu não quero”, disse Jane mais uma vez.
Logo depois, o Pastor foi à procura de Jane, e explicou:
“A Débora gostaria de apresentar um cântico durante o culto na
Igreja. Ela tem uma voz muito bonita, mas está com vergonha de cantar sozinha.
Como você já está acostumada a cantar no culto, que tal fazer um dueto com ela,
para ajudá-la a vencer o medo?”
“Não, eu não vou fazer isso”, Jane recusou.
Vocês acham que Jane queria realmente servir a Deus? Claro que
não. Ela sempre dizia que Lhe serviria no futuro, “algum dia”. Mas, desde já,
Deus estava lhe dando muitas oportunidades. Na igreja havia muitos tipos de
trabalho a serem feitos; havia crentes necessitando de ajuda e ânimo. Mas, ela
se recusava a ajudar, dizendo “Eu não quero” e encerrando o assunto.
A Bíblia nos conta de um casal que não parecia nem um pouco com Jane.
Pelo contrário, sempre estava procurando maneiras diferentes de servir a Deus.
Este casal vivia mudando-se de um lugar para outro, mas, onde quer que fosse,
encontrava sempre um jeito de servir a Deus.
Aquele que vai de um lugar para outro é chamado de caminhante,
andarilho, itinerante. Por isso, vamos chamar este casal de “Obreiros
Itinerantes de Deus”. Não é uma boa ideia?
Cartaz 1
O missionário Paulo, o Apóstolo, conheceu o casal, Prisca e Áqüila, em sua segunda viagem
missionária. Paulo chama Prisca por seu verdadeiro nome em sua segunda carta a
Timóteo (II Tim. 4:19). Mas em outras cartas e no livro de Atos, ele a chama
pelo apelido, Priscila.
Provavelmente, Prisca era natural de Roma. Áqüila, seu marido, era
judeu. Anteriormente, eles haviam morado em Roma, a capital do poderoso Império
Romano. Talvez foi, lá em Roma que eles tivessem ouvido falar de Cristo, o
Salvador prometido, o Filho de Deus. O casal creu nesta mensagem. Eles creram
que Jesus morreu pelos pecados deles e ressuscitou dentre os mortos. Desta
forma, tornaram-se crentes em Cristo.
No ano 49 D.C., Cláudio, o imperador romano, decretou a expulsão
de todos os judeus que moravam em Roma. Devia ter sido por causa deste decreto
que Prisca e Áqüila saíram. Foram, morar em Corinto, uma cidade no país que
hoje é chamado Grécia.
Foi em Corinto que o Apóstolo Paulo os conheceu. Na verdade, o
Apóstolo morou com eles, enquanto trabalhavam juntos.
Cartaz 2
Prisca e Áqüila eram fabricantes de tendas. Estes fabricantes,
naqueles dias, trabalhavam com tecidos grossos de pele de cabra. Com esses tecidos eram feitos
agasalhos, cortinas e tendas. Faziam também muitos objetos de couro.
Paulo se juntou à Prisca e Áqüila nesse trabalho, porque também
era do mesmo ofício. E aos sábados, Paulo pregava na sinagoga. (Professor:
explique aos alunos que a sinagoga é a igreja dos judeus, que se reúnem nos
sábados para cultuar a Deus, de acordo com as leis do Velho Testamento). Paulo
dizia a todos que Jesus era o Filho de Deus, o único Salvador. Contava-lhes que
Jesus poderia perdoar-lhes os pecados e dar-lhes vida eterna, se cressem nEle
como o seu Salvador.
Prisca e Áqüila estavam contentes em hospedar em sua casa um
missionário de Deus. Alegravam-se em trabalhar junto com ele, ajudando-o no que
fosse possível. Então, quando Paulo se dispôs a ir a outras cidades pregar o
Evangelho (as Boas Novas do Senhor Jesus), ele convidou Prisca e Áqüila para
irem também. Talvez, antes, ele tenha pensado, “Prisca e Áqüila são ótimos
ajudantes. Estão sempre prontos a ajudar outros irmãos na fé. Vou convidá-los a
irem comigo a lugares onde o Evangelho nunca foi pregado”.
Cartaz 3
Depois de um certo tempo, Paulo deixou Prisca e Áqüila em Éfeso, como líderes da
Igreja, enquanto ele percorria outras cidades. Paulo tinha muita confiança
neles e sabia que poderiam levar o trabalho à frente. Tinha plena certeza que
muitos em Éfeso ouviriam de Jesus, através do casal, e que eles iam instruir os
novos crentes. Sim, Paulo sabia que muitos seriam ajudados e encorajados por
Prisca e Áqüila.
O que Paulo teria lhes dito ao deixá-los em Éfeso? Talvez, “Eu
conto com vocês; sei que serão fiéis no trabalho do Senhor”.
Enquanto Prisca e Áqüila estavam em Éfeso, um judeu chamado Apolo
visitou a sinagoga. Ele era um pregador, que conhecia o Velho Testamento e
sabia que Deus tinha prometido mandar um Salvador. Ele ouvira João Batista
dizer que o Salvador logo viria. Apolo fora, inclusive, batizado por João. Agora
ele pregava a mensagem que conhecia.
“O Salvador prometido logo virá. Preparem-se para recebê-lO”, Apolo
dizia na sinagoga de Éfeso.
Prisca e Áqüila escutavam a sua pregação. Mas, eles sabiam algo
mais que o pregador visitante: sabiam que Jesus era o Salvador prometido, o
Filho de Deus.
Cartaz 4
O casal não quis corrigir Apoio publicamente, em frente a todos.
Convidaram-no, então, à sua casa, para poder falar-lhe de Jesus. Que alegria
para Apolo saber, através deles, que o Salvador prometido já viera! Apolo ficou
sabendo que o Salvador era Jesus Cristo, o Filho de Deus, que morrera por seus
pecados, mas havia ressuscitado dentre os mortos.
Teria sido interessante ouvir aquela conversa, vocês não acham? A
Bíblia não nos diz o que disseram, mas talvez Prisca tenha começado: “Apolo, o
Salvador que você tem anunciado já veio”.
“Já veio?” Apoio deve ter perguntado. “Como? Quando? Onde?”
“Jesus Cristo, o Nazareno, é o
Salvador”, Áqüila podia ter continuado a explicação. “Ele foi crucificado,
segundo as leis
romanas, há poucos anos atrás. O povo O crucificou porque não creu nEle, quando
Ele disse ser Filho de Deus. Mas Ele morreu por nossos pecados.”
“Áqüila”, Prisca deve ter interrompido, “Você ainda não contou a
melhor parte: Jesus não ficou morto! Após três dias e três noites no túmulo, o
perfeito Filho de Deus ressuscitou dentre os mortos! Muitos O viram antes que
Ele deixasse a terra, voltando ao Céu para estar com o Pai”.
Apolo creu na palavra dos dois. Como Prisca e Áqüila o ajudaram!
Agora, sim, ele podia pregar: “Jesus é o Salvador prometido. Ele já veio!” Com
certeza, Apoio estava cheio de gratidão a seus professores, Prisca e Áqüila. E
como resultado da sua orientação, Apolo tornou-se um grande pregador e
missionário, levando as Boas Novas de Salvação através da terra.
Cerca de quatro anos depois, Paulo voltou a Éfeso. Quanta coisa
Prisca e Áqüila deviam ter contado ao seu velho amigo!
Cartaz 5
Enquanto Paulo permaneceu em Éfeso, ele escreveu uma carta à
Igreja de Corinto, cidade onde ele conhecera Prisca e Áqüila. Esta carta
encontra-se em nossa Bíblia. Através dela, o Apóstolo manda saudação do casal à
Igreja que antes frequentavam, em Corinto (I Coríntios 16:19).
Muitos problemas haviam surgido na Igreja de Corinto, e certamente
Paulo comentou esses problemas com Prisca e Áqüila. Com certeza, oraram juntos a respeito deles. E agora, Paulo escrevia
aos coríntios, a fim de ajudá-los. Quão felizes os crentes de Corinto deviam
ter ficado ao saberem notícias de seus velhos amigos! Os fiéis Prisca e Áqüila,
sempre ajudando os outros! A menção de seus nomes devia ter lhes trazido um
novo ânimo.
No ano seguinte, o casal voltou para Roma. Cláudio, o Imperador Romano,
o mesmo que havia expulsado os judeus de Roma, já havia morrido, isto há 6 anos
atrás. Os dois agora deviam
regressar a Roma sem nenhum problema.
Em Roma,
eles reuniram outros crentes, mantendo, semanalmente, uma Igreja em sua casa.
Para ajudá-los, Paulo escreveu uma "Carta aos Romanos". Você poderá
saber o que ele escreveu, procurando a carta em sua Bíblia.
Cartaz 6
Naquela
época não havia correio, nem qualquer outro serviço de entrega de
correspondência. Por esse motivo, Paulo enviou a carta aos Romanos através de
uma senhora, chamada Febe, que era membro da Igreja de Corinto (Romanos
16:1,2).
Na carta,
Paulo manda saudações para seus grandes amigos, Prisca e Áqüila (Romanos 16:3),
chamando-os de "cooperadores em Cristo Jesus". Isto significava que
os dois trabalhavam fielmente ao lado de Paulo, pelo mesmo ideal, orientando os
crentes e pregando o Evangelho. Devia ter sido maravilhoso para eles serem
chamados de "cooperadores" pelo Apóstolo Paulo!
Também, na
mesma carta, Paulo conta que Prisca e Áqüila tinham arriscado as suas próprias
vidas para protegê-lo da morte. Provavelmente isto aconteceu em Éfeso, durante
a segunda viagem missionária de Paulo. Em Éfeso, nessa ocasião, um homem que
não cria em Jesus como Filho de Deus, tinha procurado instigar o povo contra
Paulo, causando um grande tumulto. Paulo diz, ainda, que todas as igrejas cristãs
estavam gratas a Prisca e Áqüila pelo que eles fizeram. Todos os crentes
daquelas regiões já tinham ouvido falar do casal, os Itinerantes de Deus.
Cartaz 7
Seis anos
mais tarde, Paulo estava numa prisão em Roma. Ele sabia que morreria em breve.
Nos seus últimos dias de vida, ele escreveu uma carta a um jovem pastor,
chamado Timóteo, que agora dirigia a Igreja de Éfeso, a mesma onde Prisca e
Áqüila estiveram anteriormente (I Timóteo 1:3).
Aparentemente,
Prisca e Áqüila haviam voltado a Éfeso, pois Paulo pediu a Timóteo para
saudá-los (II Timóteo 4:19). E, como sempre, seus nomes eram os primeiros na
lista de saudações do Apóstolo.
Cartaz 8
Será que
Prisca e Áqüila estavam ajudando Timóteo e os demais crentes em Éfeso, mais
esta vez? Conhecendo a disposição deles; logicamente diremos que sim.
Realmente,
estes dois eram Obreiros Itinerantes de Deus. Eles mudaram-se de Roma para
Corinto, depois para Éfeso; voltaram a Roma, depois novamente a Éfeso. Mas,
onde quer que estivessem, estavam dispostos a trabalhar e a ajudar os novos
crentes.
E o que eles
faziam? O que fosse necessário: hospedando Paulo, o missionário, e fazendo
tendas junto com ele; liderando a Igreja em Éfeso; instruindo Apolo a respeito
do Senhor Jesus; ensinando aos recém-convertidos; realizando cultos em sua
própria casa; colaborando com Timóteo. Onde quer que estivessem, eles serviam
ao Senhor Jesus, ajudando muitíssimo os crentes em todos os lugares por onde
passavam.
Como Prisca
e Áqüila eram diferentes de Jane! Eles gostavam de ajudar, enquanto Jane
simplesmente dizia: “Não, eu não quero”. E vocês?
Talvez,
hoje, você esteja na mesma condição de Apolo, antes de Prisca e Áqüila
falar-lhe sobre Cristo Jesus, o Salvador. Talvez, como Apolo, você saiba algo
sobre Deus, mas ainda não aceitou Jesus como seu Salvador. A Palavra de Deus
diz: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:13). Se
você, ainda hoje, quer ser salvo de seus pecados, fale comigo, pois eu posso
mostrar pela Bíblia como você pode fazer isso.
(Professor: no parágrafo logo
acima há urna sugestão de apelo. Se preferir, conclua pedindo que a criança que
deseja aceitar Jesus se identifique: levantando a mão, ficando de pé, permanecendo
sentado, ficando depois da aula, ou outro método que julgue mais eficiente.
Indique o lugar onde a criança deva procurar você para o aconselhamento.
Consulte, abaixo, "Como Levar uma Criança a Cristo").
Se você já
aceitou o Senhor Jesus como Salvador, quer oferecer-Lhe a sua vida para O
servir? Você deve orar silenciosamente: “Senhor, eu quero servir-Te. Quero
ajudar meus irmãos crentes a serem cristãos fortes. Estou disposto a Te servir
onde quer que for necessário. Ajuda-me a ser como Prisca e Áqüila. Ajuda-me a
mostrar meu amor, servindo-Te. Em nome de Jesus. Amém”.
(Se houver crianças crentes
precisando de ajuda, quanto à consagração, providencie aconselhamento também
para elas).
COMO LEVAR UMA CRIANÇA A CRISTO
1) Mostre-lhe a NECESSIDADE de salvação. Diga-lhe que nem
todas as pessoas vão para o Céu, que ninguém é suficientemente bom para isso.
Romanos 3:23; Apocalipse 21:27; João 8:21,24.
2) Aponte o CAMINHO da
salvação. A salvação é pela graça, é um presente. O Senhor Jesus tomou o nosso
lugar na cruz, morrendo e ressurgindo depois dentre os mortos. Efésios 2:8; I
Coríntios 15:3,4.
3) Leve-a a RECEBER o
presente da salvação – Jesus Cristo, como seu Salvador. João 1:12.
4) Através da Palavra de Deus, dê-lhe a CERTEZA da salvação. João 3:36; Atos 13:39.
5) Leve-a a CONFESSAR
Cristo. Mateus 10:32. Esta confissão deve ser feita a você, a outros
professores, aos amiguinhos e, se for possível, também à Igreja.
(Professor: Apresentamos as
referências de vários textos Bíblicos. Você deve escolher alguns poucos entre
eles para ler junto com a Criança que não tem capacidade para considerar todos
eles de urna vez).
COMO LEVAR UMA
CRIANÇA À CONSAGRAÇÃO
1) Pergunte à criança sobre a sua salvação. Dê-lhe oportunidade de
confessar Cristo a você. Se não houver evidências de salvação, a criança ainda
não está pronta para a consagração. Apresente-lhe, então, o plano de salvação.
2) Se a criança já tem certeza da salvação, leve-a a entregar a
sua vida a Deus e a obedecer-Lhe naquilo que já sabe ser a vontade de Deus para
sua vida. Romanos 12:1; I Coríntios 6:19,20.
3) Esclareça que o Espírito Santo, que habita no coração de cada
pessoa salva, fará saber, através da Palavra de Deus, o que Ele quer que
façamos cada dia. João 14:26. Por exemplo:
- obedecer aos pais (Colossenses 3:20);
- testemunhar de Cristo (Atos 1:8);
- dedicar um tempo para a leitura da Bíblia e oração (I Timóteo
2:1-5; 4:15; II Timóteo 2:15);
- viver uma vida agradável a Deus, em todo sentido (1 Tim. 4:12).
4) Depois de discutir estes assuntos com a criança, leve-a a fazer
uma oração de entrega a Deus. “Senhor Jesus, hoje eu entrego a minha vida em
Tuas mãos. Peço-Te que controles a minha vida. Ajuda-me a fazer, cada dia, o
que Tu queres. Ajuda-me a ser fiel em ler a Tua Palavra, para poder conhecer o
Teu plano a meu respeito”. Leve-a, também, a agradecer a Deus pela salvação e
pelo privilégio de servi-Lo.
5) Ajude a criança a ver que será um pecado tentar novamente tomar
controle da sua vida, e que, sempre ao pecar, deverá confessar o seu pecado a
Deus, confiando em seu perdão e permitindo que Deus novamente controle a sua
vida. I João 1:9; Provérbios 3:5,6.
APLICAÇÃO PRÁTICA DA PALAVRA
Planeje coisas definidas que as crianças poderão realizar durante
a semana, individualmente ou em grupos.
Peça às crianças para pensarem num amigo crente que quer ajudar. Para
que pensem num caso específico, talvez seja útil fazer com que escrevam o nome
do amigo em um pedaço de papel (que você de antemão providenciará). Deixe que a
Criança sugira algo que ela possa fazer para ajudar este amigo a se tornar um
crente mais forte.
Você deverá preparar, de antemão, algumas sugestões para ajudar os
alunos que encontrarem dificuldades em achar alguma coisa que possam fazer em
benefício do amiguinho. Seguem algumas possibilidades, mas você talvez possa
pensar em outras, apropriadas para os seus alunos.
1) Ler a Bíblia com o amigo, memorizando versículos.
2) Escrever cartas a um amigo ausente – que se mudou, está
viajando ou no hospital.
3) Orar juntos sobre problemas.
4) Ouvir o amigo quando ele tem algo a contar.
5) Quando o amigo estiver desanimado, lembrar-lhe de uma promessa
da Palavra de Deus.
6) Compartilhar os ensinos que já aprendeu da Bíblia, assim como
experiências felizes, ou contar como o Senhor o tem ajudado em tempos difíceis.
7) Planejar, junto com o amigo, maneiras de ajudar em casas na Igreja, ou dando auxílio aos mais
idosos da comunidade.
8) Encorajá-lo em assistir a Escola Dominical, Igreja e outras
atividades cristãs.
9) Convidá-lo para jantar em sua casa, etc.
Prepare distintivos “Itinerantes de Deus” para os alunos usarem
quando ajudarem nas tarefas de casa, Igreja ou vizinhança.
Na próxima aula, dê oportunidades para as crianças relatar as suas
experiências.